sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Próximo destino - India


 A minha viagem pela India começou pela cidade de Amritsar.

Amritsar é uma cidade do estado do Punjabe, na Índia. Localiza-se no noroeste do país. Tem cerca de 1,2 milhão habitantes. Foi fundada em 1577 e é o centro da religião Sikh.

 

Amritsar não tem muitos pontos turísticos sendo os principais a fronteira com o Paquistão que fica a uns 45 minutos de da cidade onde acontece a cerimonia das bandeiras diariamente ao anoitecer, Jallianwala Bagh e o Harmandir Sahib (Templo Dourado).

O templo mais importante da religião Sikh, o Harmandir Sahib (morada de Deus), mais conhecido por Golden Temple. Este sagrado santuário sikh atrai peregrinos de todo o mundo, que prestam seu respeito e fazem serviços voluntários no templo.
A maioria dos siques visita Amritsar e o Harmandir Sahib, pelo menos uma vez durante a sua vida.

O siquismo é uma religião monoteísta fundada em fins do século XV no Punjab(região dividida entre o Paquistão e a Índia) por Guru Nanak (1469-1539).
É por vezes retratado como o resultado de um sincretismo entre elementos do hinduísmo e do Islamismo e Sufismo.
Para o siquismo, Deus é eterno e sem forma, sendo impossível captá-lo em toda a sua essência. Ele foi o criador do mundo e dos seres humanos e deve ser alvo de devoção e de amor por parte dos humanos.

Os siques acreditam no karma, segundo o qual as acções positivas geram frutos positivos e permitem alcançar uma vida melhor e o progresso espiritual; a prática de acções negativas leva à infelicidade e ao renascer em formas consideradas inferiores, como em forma de planta ou de animal.
Os homens seguram o cabelo com um turbante (que pode ser branco ou de cor), enquanto que as mulheres utilizam um lenço.

É particularmente impressionante à noite, iluminado, com sua imponente cúpula de ouro puro iluminada, o ouro foi doado pelo marajá Ranjit Singh, durante seu reinado de 1780 a 1839, em sinal de devoção.


Na imagem o templo dourado com a torre do relógio.

O templo é rodeado por um grande (Sarovar) lago artificial, conhecido como o AmritSar (Lago de Água Benta ou Néctar Imortal).
Homens e mulheres se purificam tomando banho no lago, mas separados, as mulheres têm uma área reservada para elas e tapada.

Há entradas para o templo em todos os quatro lados, significando a importância da aceitação e da abertura a todo a população e religião, de todas as posições sociais e de todas as religiões para de maneira igual vir e adorar a Deus

A única restrição enquanto estiver no templo é que todos que os visitantes devem de estar  adequadamente vestidos e todos devem de cobrir a cabeça em sinal de respeito seja homem ou mulher e retirar os sapatos e lavar os pés na água que fica na entrada.

Para quem não tiver lenço de cabeça, este são fornecidos na , ou comprar nos vendedores de rua e existe também depósitos gratuitos para deixar os sapatos.

O livro sagrado (Guru Granth Sahib) é exibido para as pessoas aberto numa  página aleatória, e é lido em voz alta durante todo o dia até a noite, trata-se da mais zelosa prática de adoração a uma escritura sagrada Todas as noites o livro é transportado para fora num palanquim dourado, levado por cima da cabeça, apresentado a todos os presentes, pouco antes de devolvê-lo ao Akal Takht, o Timeless Throne.

É um pouco difícil expressar por palavras o que vimos e sentimos no Golden Temple. É um lugar de tranquilidade e fraternidade, de oração, fé, de partilha, de cheiros, a limpeza, os movimentos.

Todos os dias são servidas milhares de refeições a visitante, a indianos. As refeições são distribuidas dentro do templo, na sala das refeições Guru-Ka-Langar a  qualquer pessoa e são sempre bem-vindas para comer lá e não há qualquer custo para fazê-lo, embora as doações sejam aceitas; todo o processo é financiado apenas por doações.


É uma autentica fabrica, a logística, o armazém, a enorme cozinha administrada por voluntários, o servir a comida, o recolher os talheres, o lavar a louça, um incentivando todos os visitantes, independentemente de raça ou religião, a se sentarem e comerem juntos no refeitório. Tudo em volta está bem organizado, não há atropelos para tentar ser o primeiro a recolher a refeição. As pessoas entram por grupos na sala, sentam-se no chão em filas, chamado de pangate e é servida comida vegetariana.




Perto deste templo,encontramos o jardim, o Jallianwala Bagh, é um jardim público em Amritsar, e abriga um memorial de importância nacional, criado em 1951 pelo Governo da Índia e foi palco do massacre de 1919, o qual conta que os soldados do exército britânico abriram fogo contra civis desarmados, incluindo mulheres e crianças.
Não tirei fotografias do jardim,  nem do memorial, é um lugar que me deixa triste, imaginar a dor e o sofrimento das pessoas.

Um dos pontos "obrigatórios" de quem visita Amristar é assistir  à cerimônia militar em Wagah Border, fronteira entre a Índia e o Paquistão.

Wagah é uma pequena vila localizada na Grand Trunk Road, entre as cidades de Amritsar (Índia) e Lahore (Paquistão), próximo da fronteira a que dá o nome de Wagah Border.
Todos os dias ao final do dia Wagah é palco de uma cerimónia de encerramento de fronteira muito especial.
De ambos os lados foram construídas bancadas, bancadas essas que se enchem de fervorosos “adeptos” de ambos os países empunhando bandeiras e entoando cânticos.
A cerimónia termina com o recolher das bandeiras ao por do sol e com o fechar dos portões da fronteira.

Os militares,  BSF (Border Security Force) da Índia e os Rangers do Paquistão competem para elevar os seus pés o mais alto possível , com fortes avanços e, ao mesmo tempo, com gritos de guerra na tentativa de um soldado superar o o seu espelho.

Esta cerimónia militar em Wagah, acabou por se tornar numa diversão, atraindo milhares de pessoas todos os dias, criando um ambiente festivo só comparável a jogos de futebol, o que é algo estranho, tendo em conta o historial pouco amigável entre ambos países.




sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Ponto de partida - Irão, no aeroporto Iman Khomeini

Cheguei ao inicio da noite no aeroporto Iman Khomeini, na hora da aterragem, ainda dentro do avião, começa-se a aperceber de uma agitação por parte das senhoras a cobrirem o corpo, o  lenço na cabeça é mesmo obrigatório.
Depois de todas as formalidades ao tirar o visto, primeiro o pagamento, 75€ , depois a espera, aqui começa a nossa 1º. experiência neste país fantástico, pedem-nos para aguardar 5minutos, e para quê, porque iam jantar, uma multidão de pessoas, paradas, enquanto aguardam a entrega do passaporte. Depois de passar a fronteira, descemos umas escadas e avistam-se uma série de pessoas à
espera outros viajantes, familiares com flores.
Próximo passo, casa de cambio, a moeda oficial do Irão é o Rial Iraniano, as notas que recebemos são em rials, mas os preços são dados em tomans, 1 toman = 10 Rials. Ou seja, o governo "tirou" o 0’ às notas, embora este continue lá! Quando nos dizem que o preço é 50 tomans, isso na verdade quer dizer 500.000 rials! Parece simples, mas na verdade não é, e até ao fim da viagem as contas ainda nos darem volta à cabeça.

100.000 Riais
A numeração Persa:



numeração Persa

Enquanto tentamos perceber e ambientar aos milhões de Riais que enchem a carteira, um senhor, muito simpático, vem ao nosso encontro a perguntar se precisamos de táxi para o hotel, depois e uma breve explicação da moeda iraniana. E começa assim a nossa aventura pelo Irão. A primeira impressão sobre a cidade, super iluminada, muito colorida (luzes de várias cores), um transito caótico, na viagem até ao hotel ouvimos uma versão do "despacito" em farsa. Muito bom!!




terça-feira, 17 de março de 2015

Madinat jumeirah souk, a venesa de Dubai!

Madinat jumeirah souk é um luxuoso resort de 5 estrelas que  imita uma cidade árabe, e é também o maior resort do emirado. Foi projetado para assemelhar-se a uma cidade tradicional persa. É formado pelo charmoso Souk Madinat Jumeirah com lojas tipo bazares, restaurantes, boates e um canal artificial cheio de gôndolas, daí ser conhecido como a Venesa do Dubai. Um passeio que ficará para sempre na minha memória, com o por de sol magnifico, onde tudo se cobre com um manto dourado deixando um colorido perfeito. 


 Além do souk, a área possui praia particular, dois hotéis de luxo,  inspirados no melhor estilo dos palácios árabes. A riqueza de detalhes na arquitetura fascina turistas do mundo todo.








Burj Al Arab é um dos  hoteis mais caro e luxuosos do mundo, decorado em ouro e mármore. O seu formato é em forma de uma vela de barco é um dos pontos turisticos da cidade.

Dubai Metro

Considerada uma cidade do futuro, Dubai não poderia deixar de ter um dos sistemas de transportes consierados um dos mais modernos do mundo. O metrô circula sem maquinista é controlado por computador através de uma moderna central de monitoramento e controle. Existem duas linhas mas estas  não circula em toda a área da cidade.


O metro está dividido em três areas, uma área reservada aos passageiros “Gold Class”, em que o valor da  passagem é um pouco mais, mas com um pouco mais conforto, mais espaço.
As mulheres e as crianças também possui um espaço próprio, um setor deste vagão especial onde só elas podem entrar. Nenhum homem pode viajar na carruagem destinada a milheres, é considerado um desrepeito e se forem apahados são multados.


E uma terceira area reservada a todos os cidadãos, normalmente homens, trabalhadores e turistas. Uma curiosidade é que nenhum homem toca numa mulher que viagem, e uma mulher tem sempre prioridade a ocupar um lugar!Para quem viaja para o Dubai e vai usar transportes públicos para se deslocar pela cidade, o ideal é ficar próximo a alguma estação.
As estações de metro e o próprio metro estão extremamente limpos.


 Há várias linhas de autocarros que passam pelas estações de metrô. E por falar em autocarros, todos os pontos de autocarro da cidade são fechados e climatizados com ar condicionado, essencial para aguentar o imendo calor que se faz sentir no verão.
Ficamos hospedados no Towers Rotana Hotel, muito bem localizado, a 2 m da estação Finalcial Centre, e apenas a uma estação de metro do Dubai Mall. Um hotel quatro estrelas, quarto grande, muito arejado, grande e muito limpo. Os quartos têm um pequeno bar que é pago, mas temos disponivel água engarrafada, chaleira para fazer um chá ou café, um pequeno e simpático miminho . O pequeno almoço é fantástico, muito variado e para todos os gostos, com pratos orientais e ocidentais e com muita qualidade.
Na recepção podemos beber um chá e comer tamâras, cortesia do hotel.
Infelismente o wifi nos quartos é a pagar, o que torna mais dificil o contacto com a família, e tanto as chamadas como o roamimg fica muito caro. Um pormenor que achei engraçado, no tecto tem uma seta indicando a direção da Meca, para os muçulmanos, saber a direção em que se deve orar, é muito importante, a qibla (é um idioma arabe e indica direção) é em direção à Caaba em Meca, na Arábia Saudita.daí no Hotel ter a direção mencionada.
Outra forma de conhecer o Dubai, além de ser a pé,mas torna-se um pouco dificil atravessar as auto-estradas, e  lembro que no Dubai as temperturas são quentes,  é usar os taxis, nos hotéis temos sempre pontos de táxis e disponíveis, nos shoopings, com ar condicionado e são super baratos. Todos os motoristas usam uniforme e os táxis tem identificação.
 Na nossa viagem pelo Dubai, optamos por favor o city tour pela cidade, compramos os ticktes com promoção, dois pelo preço de um.

segunda-feira, 16 de março de 2015

The Battuta Shopping Mall

Battuta Mall é o primeiro centro comercial inspirado na vida de um famoso explorador árabe, Ibn Battuta! O shopping é dividido em setores representado por diferentes paises como Persia, Andaluzia, Egito, Índia, China e Egito. Cada ala do shopping representa uma dessas regiões e a sua decoração, alimentação e lojas são relativas aos lugares mencionados.
O shopping possui um ambiente multi-cultural, de uma riqueza histórica e cultural. Faz-nos viajar pelos países nele representados.